A formatura da primeira turma da Guarda Municipal de Florianópolis aconteceu em 21 de maio de 2004. Para celebrar uma década de existência, acontecerá na sexta-feira (30) solenidade no auditório da base da corporação, no Portal Turístico (cabeceira continental da ponte Pedro Ivo Campos).
A cerimônia, prevista para começar às 20 horas, contará com a presença dos agentes e familiares e do secretário de segurança, Raffael de Bona Dutra.
Desde sua criação, a GMF tem trabalhado em diversas frentes: intervenção no trânsito, desenvolvimento de projetos junto à rede municipal de ensino e dicas de segurança voltadas ao público infantil – a partir de uma série de atividades (palestras, teatro de fantoches e blitze educativa), além, é claro, da proteção ao patrimônio público municipal.
Em 2013, a Guarda marcou em sua trajetória a realização da Operação Balada pela Vida (blitz da Lei Seca) – realizada em parceria com o Detran/SC – e que culminou com a abordagem a mais de 3 mil condutores na capital catarinense.
Estrutura
A GMF conta atualmente com 147 agentes, distribuídos em inúmeras funções complementares dentro da competência da Guarda Municipal. Em escalas, realizam rondas ostensivas nos colégios do município – Ronda Escolar - e promovem atividades educativas apostando na conscientização do público infantil na busca por um trânsito mais seguro.
A atual gestão, que iniciou o processo em 2013, investiu na qualificação e capacitação de seus integrantes com cursos e equipamentos. Viaturas novas e um novo conceito de logística e aparato pessoal de segurança do próprio agente (novo colete, armamento não-letal e acessórios) dimensionam a importância do aparato policial na proteção do patrimônio público.
Logo após o término da reforma da passarela Nego Quirido, o prefeito Cesar Souza Júnior anunciou a intenção de transferir para o complexo a sede da corporação. Enquanto a mudança não se concretiza - algumas adaptações estão sendo providenciadas - a GMF continua ocupando o casarão histórico na entrada da Ilha.
O antigo Portal Turístico, onde hoje funciona a base, foi completamente reformado pelos próprios agentes da corporação. A arquitetura, moldada na colonização açoriana, foi restaurada respeitando o enredo histórico do casarão, que já serviu de proteção contra as invasões espanholas no século XV e, um pouco mais à frente no tempo, já abrigou uma escola municipal (a Almirante Carvalhal, que acabou depois sendo deslocada para a entrada de Coqueiros).
FONTE http://www.correiodailha.com.br/noticias/lernoticia.php?id=22883
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