Projeto foi votado após policial que estava fardado ser morto em assalto.
Votação foi acompanhada por policiais militares nas galerias da Câmara (Foto: Ederson Nunes/CMPA)
A Câmara de Porto Alegre aprovou na tarde desta segunda-feira (10) o fim da obrigatoriedade do uso de uniformes por policiais militares e guardas municipais para ganhar isenção no pagamento de passagens de ônibus.
A Câmara de Porto Alegre aprovou na tarde desta segunda-feira (10) o fim da obrigatoriedade do uso de uniformes por policiais militares e guardas municipais para ganhar isenção no pagamento de passagens de ônibus.
Protocolado após o assassinato de um PM em outubro na Zona Sul da capital, o projeto teve 25 votos favoráveis e nenhum contrário, de acordo com a Casa.
A exigência era criticada por entidades que representam a categoria pela insegurança gerada aos servidores no transporte público. Depois da morte do colega, PMs chegaram a realizar uma caminhada pelo Centro de Porto Alegre e foram recebidos por vereadores. Na ocasião, o grupo também cobrou avanço de um projeto já enviado à Assembleia Legislativa para que medida seja ampliada a todo o estado.
De autoria do vereador Cassio Trogildo (PTB), a proposta altera a atual lei que dá passa livre aos servidores de nível médio da Brigada Militar e da Guarda Municipal quando em serviço. Conforme o projeto, a isenção será concedida mediante apresentação de documento de identificação funcional ou cartão eletrônico de passe gratuito, emitido pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).
O assassinato de um PM foi registrado no dia 16 de outubro na Avenida Juca Batista, Zona Sul de Porto Alegre, dentro de um ônibus da linha Itapuã, da empresa Viamão. A vítima foi o soldado Marcio Ricardo Ribeiro, de 42 anos, do Batalhão de Polícia de Guarda (BPG), que trabalhava no presídio feminino Madre Pelletier, na capital, e estava fardado com o uniforme da corporação.
A exigência era criticada por entidades que representam a categoria pela insegurança gerada aos servidores no transporte público. Depois da morte do colega, PMs chegaram a realizar uma caminhada pelo Centro de Porto Alegre e foram recebidos por vereadores. Na ocasião, o grupo também cobrou avanço de um projeto já enviado à Assembleia Legislativa para que medida seja ampliada a todo o estado.
De autoria do vereador Cassio Trogildo (PTB), a proposta altera a atual lei que dá passa livre aos servidores de nível médio da Brigada Militar e da Guarda Municipal quando em serviço. Conforme o projeto, a isenção será concedida mediante apresentação de documento de identificação funcional ou cartão eletrônico de passe gratuito, emitido pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).
O assassinato de um PM foi registrado no dia 16 de outubro na Avenida Juca Batista, Zona Sul de Porto Alegre, dentro de um ônibus da linha Itapuã, da empresa Viamão. A vítima foi o soldado Marcio Ricardo Ribeiro, de 42 anos, do Batalhão de Polícia de Guarda (BPG), que trabalhava no presídio feminino Madre Pelletier, na capital, e estava fardado com o uniforme da corporação.
Câmera de segurança flagrou o momento do crime
(Foto: Reprodução)
O crime
Segundo a Brigada Militar, dois homens entraram armados pela porta da frente do ônibus e anunciaram o assalto.
(Foto: Reprodução)
O crime
Segundo a Brigada Militar, dois homens entraram armados pela porta da frente do ônibus e anunciaram o assalto.
Mas outros criminosos já estariam sentados no fundo do coletivo, onde estava o policial. A polícia suspeita de uma tentativa de assalto ao coletivo. Uma câmera de segurança do ônibus flagrou o momento do crime.
Quatro pessoas são suspeitas do crime. Um deles é um homem que foi detido na Rodoviária de Porto Alegre. Outros três estão foragidos, mas já têm prisão temporária decretada pela Justiça.
Dois homens que haviam sido presos logo após o crime foram soltos no fim de semana.
Quatro pessoas são suspeitas do crime. Um deles é um homem que foi detido na Rodoviária de Porto Alegre. Outros três estão foragidos, mas já têm prisão temporária decretada pela Justiça.
Dois homens que haviam sido presos logo após o crime foram soltos no fim de semana.
Segundo a Polícia Civil, eles foram confundidos com os assaltantes. A polícia diz que acabou sendo induzida ao erro após falha de testemunhas no reconhecimento.
Outro homem que foi preso, inicialmente apontado como suspeito pela morte do PM, também teve a participação descartada pela Polícia Civil.
FONTE http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/11/aprovado-passe-livre-pms-e-guardas-sem-uniforme-em-porto-alegre.html
FONTE http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/11/aprovado-passe-livre-pms-e-guardas-sem-uniforme-em-porto-alegre.html
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