Contra a lei, guardas da RMC atuam como polícia
Emenda constitucional que dá poder de polícia a GMs está
parada
Divulgação
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Gama durante abordagem de rotina na região: na prática,
guadas municipais e PM têm a mesma
função
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Para ele, a aprovação da proposta iria onerar ainda mais os Estados. Desse modo, guardas municipais atuam ilegalmente como PM. Para o presidente de Assuntos de Segurança Pública da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Campinas e vice-presidente do Conselho Municipal de Segurança, Cláudio Ferrari, ficar discutindo a constituição não vai resolver os problemas de violências das cidades. “O cidadão não está preocupado com a cor da farda no momento em que precisa de amparo”, aponta Ferrari”, afirma o especialista, que é a favor da aprovação da PEC.
OPINIÕES
Já o presidente do CGSBM (Conselho de Gestores de Segurança da Baixa Mogiana), Marcelo Purcello, analisa com normalidade a atribuições de segurança preventiva e em certas situações ostensivas realizadas pela guarda municipal. “Hoje os investimentos em segurança pelos municípios são, em muitas vezes, maior que o do Estado em relação as policias estaduais do país”, afirmou Purcello. O conselho de gestores engloba 12 cidades, sendo quatro delas da RMC (Região Metropolitana de Campinas) - Artur Nogueira, Cosmópolis, Santo Antonio de Posse e Holambra. Cidades que dependem da atuação das guardas em muitas ocorrências.
CASO
É o caso de Holambra, menor cidade da região, onde a maior parte das ocorrências registradas são atendidas pela GM. Durante o dia, o município tem em atividade um efetivo de aproximadamente 10 guardas municipais, contra três policiais militares atuando nas ruas. Os guardas rodam com duas viaturas, e os policiais com apenas uma. Dessa maneira, segundo o presidente do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) de Holambra, José Norberto Del Cet, o papel da guarda supre a deficiência da PM. “Precisávamos de pelo menos seis PMs nas ruas, e duas viaturas em atividade para equiparar com a guarda”, disse.
“Sou a favor de um poder maior aos guardas, desde que haja um treinamento físico e psicológico, de pelo menos meio ano de trabalho intensivo”, opinou o presidente.
A estudante universitária Raíssa Andrade, 22, acredita que o importante é a sociedade ter proteção eficiente, independentemente das nomenclaturas. “Se a polícia não dá conta, teremos a guarda, e vice-versa. Quanto mais agentes de segurança melhor para a cidade”, disse.
fonte: Jornal Todo Dia
http://portal.tododia.uol.com.br/?TodoDia=cidades&Materia=776348
CONTRA A LEI, JAMAIS... SEGURANÇA PÚBLICA COM CIDADANIA E LEGALIDADE.
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