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domingo, 28 de setembro de 2014

GCM DO GUARUJÁ.

Guarda Civil retira cerca de 60 pessoas das ruas em Guarujá

Ação começou em agosto integra força-tarefa voltada à assistência à população de rua
Aproximadamente 60 moradores de rua foram retirados das vias públicas desde o início de uma nova operação envolvendo a Guarda Civil Municipal (GCM) de Guarujá, em agosto. 

A iniciativa denominada 'Operação de Ordenamento do Espaço Público' é da Secretaria Defesa e Convivência Social. A GCM e as coordenadorias da GCM de Vicente de Carvalho e Enseada já atuaram em três locais do Município.

A ação deve minimizar um dos principais problemas sociais de Guarujá. Hoje, segundo a Prefeitura, cerca de 400 pessoas estão em situação de rua na Cidade.

A iniciativa é diferente da ‘Operação Dignidade’. “Na 'Operação de Ordenamento do Espaço Público' a ação é definida de forma mais rápida e não tem hora nem dia certo para acontecer”, explicou a comandante da GCM, Janete D'Avila.

Já foram realizadas três edições da Guarda. As ações ocorreram Avenida Dom Pedro I, na Vila Júlia, na Praça Horácio Láfer, e nas avenidas Adriano Dias dos Santos e Santos Dumont.

Ainda segundo Janete, quando as pessoas abordadas nas ruas concordam, são encaminhadas junto com os seus pertences para o Albergue Municipal José Calherani, na Rua Manoel Otero Rodrigues, 389, no Jardim Boa Esperança em Vicente de Carvalho, ou para o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Droga (CAPS) AD, que fica na Rua Buenos Aires, 190, na Vila Maia.

“Observamos que há alguns fatores determinantes para que as pessoas optem pelas ruas: a questão das drogas, a desestruturação familiar e a oportunidade de ganhar dinheiro e comida sem regras. A ausência de estrutura familiar para lidar com os casos de dependência química é uma realidade. E na rua não há regras, horários, compromissos”, comentou a secretária municipal de Desenvolvimento e Assistência Social, Elizabete Maria Gracia da Fonseca.

Além desses fatores, a secretária Elizabeth Gracia alertou que qualquer ajuda oferecida aos moradores de rua colabora para que a situação permaneça. “Nosso apelo é que a sociedade nos ajude, evitando dar esmolas e comida. Pedimos às entidades assistenciais que não deem o famoso 'sopão' de noite porque isso favorece que as pessoas continuem nas ruas. Fazemos um trabalho firme de enfrentamento a esta realidade”, salientou.



Desde 2012, 263 pessoas saíram das ruas (Foto: Matheus Tagé/DL)



De acordo com a Administração Municipal, periodicamente, são realizadas rondas da força-tarefa, com assistentes sociais, educadores de rua e Guarda Civil, que fazem um trabalho de convencimento para encaminhar os moradores de rua ao atendimento no Albergue e Centro Pop, já que o poder público não pode obrigar as pessoas a saírem das ruas.
O Albergue tem capacidade para 70 pessoas. Já o Centro Pop atende diariamente 40 pessoas, das 8 às 17h, que fazem refeições, tomam banho, recebem roupas limpas e fazem cursos no local.

Atualmente, o perfil dos moradores é de homens e mulheres, de todas as idades, dependentes de álcool, crack e outras drogas.

Consultório na Rua

Em janeiro, Prefeitura conquistou junto ao Governo Federal o ‘Consultório na Rua’, do Programa ‘Crack, é possível vencer’, com atendimento prioritário aos moradores de rua. A equipe é formada por enfermeira, psicóloga, técnicos de enfermagem e dentista.

A unidade móvel atende das 13 às 17horas, na Praça das Bandeiras, em Pitangueiras, às segundas-feiras; na Vila Julia, na Praça da Saudade (em frente cemitério), às terças; na Praça 14 Bis, às quartas-feiras; e Praça Posidônio (Santo Antonio), às quintas-feiras.

Centro Pop

Desde a inauguração do Centro Pop em 2012, a Prefeitura retirou 263 pessoas das ruas, sendo 237 recâmbios (Prefeitura localiza familiares das pessoas em outras cidades e custeia a passagem de volta). A secretaria também entrou em contato com as famílias de outras 26 pessoas, que residem em Guarujá.




FONTE http://www.diariodolitoral.com.br/conteudo/42702-guarda-civil-retira-cerca-de-60-pessoas-das-ruas-em-guaruja

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